Seminário da Diretoria - Aula 10 da Orientação Lacaniana (JAM)

Em 19 de Outubro de 2011, na apresentação de Luiz Fernando Carrijo da Cunha sob a coordenação de Maria do Carmo Dias Batista , Fabiana Grosso que acompanhou de perto, compartilha com todos seu recorte  sobre o rico seminário da diretoria da EBP-SP.

Três tempos na teoria de Jacques Lacan

Primeiro Momento: Imaginário

Segundo Momento: Simbólico

Terceiro Momento: Real

Primado do Simbólico com a primazia do Grande Outro

... passa da Ontologia para a Henologia.

...Ângulos diferentes do Ensino de Lacan – visa o real em jogo

...Desejo de fazer reconhecer seu desejo / desejo de fazer-se reconhecer pelo desejo

...o desejo do homem é o desejo do outro.

 

Primeiro Momento 

...dialética  – síntese entre o  particular e o universal...

(mediação da dialética – mediação da palavra)

...Travessia do narcisismo em prol do universal.

Um obstáculo – a morte

Além de superar o narcisismo também superar a morte...

 

Segundo Momento 

1953

Leis do significante que regulam o desejo - a causalidade é simbólica...

Sujeito efeito de linguagem - narcisismo no primeiro momento
Segundo momento - $ (sujeito barrado)...

Tempo do imaginário para tempo do simbólico - antes corte agora continuidade
Final de Análise continua do particular para o universal.

A satisfação do sujeito se realiza na inscrição da satisfação do outro (só posso desejar no desejo do outro) essa satisfação é absoluta e o Senhor absoluto é a morte...

 

Terceiro Momento 

Acesso ao sujeito à subjetividade - SER PARA A MORTE...

No lugar da MORTE o NADA, a FALTA EM SER.

Lacan atrela o desejo ao impossível de ser...

Impossível de dizer sobre o desejo, ex-sistência  – ponto de ex-sistência para sustentar o FINAL DE ANÁLISE.

 

 Este A (Barrado) significante da falta do Outro - função de ponto de basta

Falta um elemento no conjunto dos significantes que possa fazer a função de ponto de basta.

O gozo  limitado no seminário VII - Lacan reposiciona o gozo pela “a coisa”.

Lacan constrói a fórmula da fantasia

Sujeito como efeito de fala,  junta com o objeto (a)

 

A força irresistível da pulsão...

Passa da dialética para o sintoma. 

Outra face do sintoma, a de resto que não se deixa interpretar, é a pulsão – resíduo – gozo (real do gozo)