Escola Brasileira de Psicanálise - História


A Escola Brasileira de Psicanálise - Escola do Campo Freudiano (EBP - ECF), fundada a 30 de abril de 1995 pela Associação Mundial de Psicanálise (AMP), no Rio de Janeiro, inscreve-se no movimento de reconquista do Campo Freudiano lançado por Jacques Lacan no dia 21 de junho de 1964, ao fundar sua Escola.

A EBP tem por objetivo a psicanálise e, por finalidade, a restauração de sua verdade e a transmissão de seu saber, oferecendo-o ao controle e ao debate científico. Ela ministra uma formação e garante a relação dos psicanalistas, seus membros, com esta formação, colocando-a em debate.

As Escolas pertencentes à AMP, da qual a EBP é membro, partilham uma orientação comum e coordenam suas atividades, embora mantendo completa autonomia institucional. Elas são oito, incluindo a EBP.

A Escola também coordena suas atividades com as dos Institutos do Campo Freudiano. Ela colabora com a Federação Internacional das Bibliotecas do Campo Freudiano (FPCF); pretende criar ou desenvolver, em cada cidade onde esteja representada, "Bibliotecas do Campo Freudiano" para reunir livros, revistas e documentos que interessem à psicanálise e às disciplinas que lhe sejam afins.

A Escola edita periodicamente o seu Correio e a revista Opção Lacaniana, publicação internacional promovida pela AMP e que está a ela associada.

A sede da EBP permutada a cada dois anos tem como atual sede, pelo biênio 2011-2013, na Rua Monte Alegre 1438 - CEP 05014-002 - Perdizes - São Paulo. Telefone/Fax 11 3081 4327.

ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

A Assembléia Geral reúne uma vez por ano o conjunto dos membros da Escola, em dia com suas cotizações.

O Conselho Deliberativo compreende 10 membros; zela pelo bom andamento da Escola e por suas orientações políticas e epistêmicas. Seu presidente, eleito por um ano, é também o presidente da Escola.

Os atuais conselheiros da EBP são: Antonio Beneti (Presidente), Rômulo F. Silva , Maria do Rosário Collier do Rego Barros, Marcus André Vieira, Vera Ribeiro, Simone Souto, Ana Lydia Santiago (Secretária), Oscar Reymundo, Sonia Vicente, Marcelo Veras.

A Diretoria Geral assegura a gestão da Escola. É constituída pela Diretoria Executiva e pelos Diretores das Seções.

A atual Diretoria Executiva está constituída por: Rômulo Ferreira da Silva (Diretor Geral), Simone Souto (Diretora Secretária) e Luiz Fernando Carrijo da Cunha (Diretor Tesoureiro).

Os Diretores das Seções são: Nora Gonçalves (EBP-Bahia), Antônio Áureo Beneti (EBP-Minas), Maria Eliane Neves Baptista (EBP-Pernambuco em formação), Ondina Maria Machado (EBP-Rio), Vanessa Nahas (EBP-Santa Catarina), Cássia Rumenos Guardado (EBP-São Paulo).

A Diretoria Ampliada é formada pela Diretoria Geral e pelos Coordenadores das Delegações: Paulo Sergio da Silva (Del. Espírito Santo), Sandra de Sousa Conrado (Del. Paraíba), Teresa Pavone (Del. Paraná), Cláudia Formiga (Del. Rio Grande do Norte), Ruskaya R. Maia (DG. Goiás/Distrito Federal), Eduardo Riaviz (DG. Maranhão), (DG. Mato Grosso / Mato Grosso do Sul).

A POLÍTICA DA ESCOLA

Discurso de Posse do Diretor Geral da EBP / Plano diretor 2009/2011 - (Arquivo PDF)

SEÇÕES E DELEGAÇÕES

O trabalho da EBP se desenvolve através de suas Seções e Delegações, sediadas atualmente em 13 estados, que editam diversas publicações.

As Seções reproduzem a estrutura da Escola no plano de um Estado; as Delegações possuem uma estrutura mais reduzida. Em uma forma ampliada, a Diretoria inclui os Diretores de Seções.

DOS MEMBROS

A EBP, seguindo a proposta de Jacques Lacan, tem dois modos de nomeação: o Analista Membro da Escola (AME), escolhido dentre seus membros por uma Comissão de Garantia, e o Analista da Escola (AE), nomeado pelo dispositivo do passe. Além disso, os membros da Escola podem ser reconhecidos como analistas praticantes (AP) se assim o desejarem.

A admissão como membro da Escola é decidida pelo seu Conselho e homologada pelo Conselho da AMP. A admissão a uma Seção, como correspondente, é arbitrada pelo Conselho desta e homologada pelo Conselho da EBP. O Conselho da Escola funciona ainda como Conselho para as Delegações, promovendo atividades em cada uma delas.

CARTÉIS

Não é necessário ser membro da Escola para participar de um de seus cartéis (pequenos grupos de cinco pessoas, estruturados em regras precisas estabelecidas por J. Lacan para a realização de um trabalho comum).

ENSINO

O princípio "Quem ensina o faz a seu próprio risco" figura nos estatutos da Escola. O ensino na Escola é dispensado por seus membros, sob sua responsabilidade, em diversas situações e lugares, e por eles declarado. Parte desse ensino se desenvolve nos locais da Escola e de suas Seções, estando colocado sob a responsabilidade das instâncias pertinentes, sendo os encargos do ensino permutativos.